Comparação do indicativo de dismorfia muscular entre atletas recreacionais e competitivos de Crossfit
Por Daniel Vicentini de Oliveira (Autor), Gabriel Lucas Morais Freire (Autor), Mariana Ferreira de Souza (Autor), Sherdson Emanoel da Silva Xavier (Autor), José Fernando Vila Nova de Moraes (Autor), José Roberto Andrade do Nascimento Júnior (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 25, 2023.
Resumo
Este estudo transversal comparou o indicativo de dismorfia muscular em praticantes de crossfit. Participaram da pesquisa 276 praticantes de CrossFit, de ambos os sexos, com idade média de 28,56 ± 8,08 anos. Utilizou-se um questionário com perguntas sobre idade, tempo e frequência da prática do Crossfit, além do questionário do complexo Adonis. A análise de dados foi conduzida por meio dos testes de Kolmogorov-Smirnov e Mann-Whitney, e a correlação de Spearman (p<0,05). Os resultados evidenciaram que os homens apresentaram maior indicativo de dismorfia muscular em quando comparados às mulheres assim como os competidores apresentaram escores superiores do que os praticantes recreacionais (p<0,05). Verificou-se correlação significativa (p<0,05) e negativa do indicativo de dismorfia muscular com a frequência de treinamento (Rho=-0.51) entre os praticantes recreacionais, e correlação positiva (Rho=0.19) entre os competidores. Concluiu-se que ser homem e ter um perfil competitivo são fatores que podem desencadear a dismorfia muscular em praticantes de crossfit.