Comparação dos Efeitos do Alongamento e do Flexionamento, Ambos Passivos, Sobre os Níveis de Flexibilidade, Capacidade Funcional e Qualidade de Vida do Idoso
Por Ronaldo Vivone Varejão da Silva (Autor), Estélio Henrique Martin Dantas (Autor), Sandra Marcela Mahecha Matsudo (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 15, n 2, 2007. Da página 87 a 95
Resumo
Este trabalho teve como objetivo verificar a influencia da flexibilidade na autonomia e na qualidade de vida de 69 idosas, com média de idade de 65,33. Esta pesquisa foi realizada na Zona Oeste Jacarepaguá mais especificamente nos bairros da Freguesia e Pechincha. Neste estudo foi aplicado o teste de Goniometria, para verificar a flexibilidade angular. Para avaliar a autonomia, foi utilizada abateria de testes práticos de autonomia de (Pereira4). E para avaliar a qualidade de vida, foi aplicado o WHOQ-100 da OMS1O. Analisando o ∆ % entre o pré e o pós-teste com a aplicação do teste t de Student, ambos os grupos apresentaram melhora na flexibilidade, com o grupo de flexionamento obtendo valores significativos no movimento de flexão horizontal do ombro e o grupo de alongamento nos movimentos de abdução do ombro e extensão do quadril. Os resultados da autonomia não apresentaram melhoras significativas na bateria de teste e sim melhora no tempo de execução de cada teste. No questionário de qualidade de vida, houve melhoras em ambos os grupos nos domínios psicológico e nível de independência, não sendo detectados resultados significativos na avaliação dos resultados dos ∆%.Foram obtidas médias das variações percentuais dos movimentos no pós-teste de 95,42% para o grupo de flexionamento e de 87,09% para o de alongamento. Na bateria de testes de autonomia, o grupo de flexionamento apresentou um resultado de 6,16% e o de alongamento, 6,52%. Na qualidade de vida, o domínio do grupo de flexionamento apresentou 12,49%; e o grupo de alongamento 12,55%.