Resumo

Objetivo: avaliar a eficácia de dois recursos térmicos no alongamento de isquiotibiais em adolescentes. Método: estudo clínico controlado não randomizado com 45 adolescentes do sexo masculino de 13 e 16 anos. Indivíduos com lesão musculoesquelética em membros inferiores, déficit de sensibilidade ou praticantes de atividade física que possibilitasse ganho da amplitude de movimento (ADM) foram excluídos do estudo. A amostra foi dividida em três grupos, sendo crioterapia, calor local e controle. Os grupos foram avaliados no mesmo dia, em horários diferentes. Com o auxílio de um goniômetro, utilizado antes e após a intervenção, foi solicitada uma flexão de quadril juntamente com uma extensão de joelho e dorsiflexão de tornozelo até o máximo de amplitude possível. Após a primeira medida, foram realizadas as intervenções com bolsas de gel, por 20 minutos, em temperatura abaixo de zero graus Celsius no grupo 1, e calor no grupo 2, cuja temperatura era em média de 43°C, diretamente sobre o ventre muscular. As temperaturas foram controladas com o auxílio de um termômetro. Após a intervenção, foi realizada nova medida. No grupo controle foram realizadas apenas duas medidas com o goniômetro espaçadas por 20 minutos. Para a estatística descritiva foram utilizadas a média e o desvio padrão. Para a comparação entre grupos foi utilizada a análise de variância de uma via com post-hoc de Tukey. Já para a análise dentro de cada grupo foi utilizado o teste t pareado. Para a análise dentro de cada grupo foi utilizado o teste t pareado. Resultados: os dois grupos experimentais (crioterapia e calor local) aumentaram efetivamente a ADM em relação ao grupo controle com p<0,001. Não houve diferença significativa entre o grupo crioterapia e o grupo calor local. Considerações finais: conclui-se que os recursos térmicos associados ao alongamento são efetivos no pré-alongamento, sendo possível que o usuário escolha o melhor recurso.

Acessar Arquivo