Comparação Eletromiográfica Entre as Contrações Concêntricas e Excêntricas no Exercício Crucifixo Reto
Por Yuri de Almeida Costa Campos (Autor), Poliana de Lima Costa (Autor), Rafael Lopes Martins (Autor), Sandro Fernandes da Silva (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Objetivos:
Comparar a atividade eletromiográfica (EMG) do músculo Peitoral Maior porções clavicular (PC), esternal (PE) e Deltóide Anterior (DA) durante as contrações concêntricas e excêntricas no exercício crucifixo reto (CR).
Métodos e Resultados:
Participaram do experimento 8 sujeitos do sexo masculino, com experiência de no mínimo 6 meses em treinamento resistido e familiarizados com exercício de CR; com idade 24,5 ± 4,34 anos; massa corporal 73,12 ± 6,10 kg; estatura 1,76 ± 0,04 m; e 13,63 ± 1,94 g%. Os indivíduos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e, posteriormente, foram encaminhados aos processos de tricotomia, abrasão e posterior assepsia da pele com algodão embebecido em álcool para a afixação dos eletrodos nas porções musculares. Previamente, os sujeitos realizaram uma série de 20 repetições como aquecimento específico, onde foi explicado velocidade de execução do movimento (2 segundos para a fase concêntrica e 2 segundos para a fase excêntrica). Decorridos 5 minutos de intervalo, os indivíduos realizaram uma série de 8 a 12 repetições para a coleta dos dados eletromiográficos. Para a análise estatística foi utilizado o Teste T para amostras pareadas, como comprovação estatística p < 0,05. Não se identificou diferenças significativas entre as contrações concêntricas e excêntricas nas musculaturas PMC – Exc. (261,52 ± 73,24 µV), Conc. (262,8 ± 61,49 µV); PME – Exc. (253,3 ± 111,1 µV), Conc. (267,5 ± 89,36 µV); DA – Exc. (251,9 ± 84,85 µV), Conc. (249,6 ± 94,90 µV).
Conclusão:
Concluiu-se que não houve diferenças significativas entre as contrações concêntricas e excêntricas nas musculaturas estudadas.