Comparação Entre Diferentes Protocolos de Liberação Miofascial na Amplitude de Movimento
Por Derick Francisco Santana (Autor), Rhuan Pinheiro Marquezini (Autor), Victor de Souza Rodrigues, (Autor), Jonathan Dias Teixeira (Autor), Carlos Frederico Costa Andries (Autor), Marcelo Ricardo Dias (Autor), Marcio Luis de Lácio (Autor).
Em 43º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
INTRODUÇÃO: Fáscia foi originalmente utilizada para descrever uma folha ou faixa de tecido conjuntivo mole que tem como função, unir, envolver e separar órgãos internos, além de realizar a separação da musculatura esquelética. A autoliberação miofascial realizada com a utilização de um rolo de espuma é um método relativamente novo, acompanhado por um aumento recente na literatura. O tônus miofascial pode ser modulado com o rolo de espuma, causando assim alterações nas propriedades tixotrópicas, fluxo sanguíneo e hidratação na fáscia, afetando a rigidez e a flexibilidade do tecido, com isso o estudo objetiva comparar diferentes protocolos de autoliberação miofascial na amplitude de movimento. OBJETIVO: Comparar os efeitos agudos de um protocolo contínuo de autoliberação miofascial nos isquiotibiais versus um protocolo intervalado, utilizando o mesmo tempo de duração na execução ativa na amplitude de movimento da flexão do quadril. METODOLOGIA: Quinze homens (22,5 ± 3,7anos, 68,5 ± 6,0 kg, 174,7 ± 6,1cm). A autoliberação miofascial foi realizada através de um rolo de massagem (FoamRoller Brasil 30x15cm). A amplitude de movimento da flexão ativa do quadril foi medida por um fleximetro (Sanny, FL6010). O fleximetro foi colocado na face lateral da coxa (5 cm acima da borda superior da pateia). Na pema direita realizou-se 90 segundos contínuos de autoliberação miofascial e após 3 minutos foi feito na perna esquerda 3 séries de 30 segundos. Foi realizado um teste t pareado e independente. Os dados foram analisados no SPSS versão 21.0, considerando um p'50,05. RESULTADO: A autoliberação miofascial obteve melhora significativa para ambas as pernas. O protocolo realizado na perna esquerda mostrou ser superior ao protocolo realizado na perna direita. CONCLUSÃO: Este estudo mostrou que diferentes protocolos de autoliberação miofascial foram eficientes para o ganho de amplitude de movimento. Porém, houve uma superioridade do protocolo de autoliberação miofascial da perna esquerda comparado ao protocolo de autoliberação miofascial da perna direita.