Resumo

A proposta do presente estudo foi comparar os sistemas de treino tradicional (ST) e piramidal (SP) ao longo de oito semanas de treino sobre o desenvolvimento da força muscular máxima. Participaram dezoito homens experientes em treino de força, divididos em dois grupos de nove voluntários. O grupo tradicional seguiu um treino de 3 sets de 8 repetições (75% de 1RM) e grupo piramidal, 3 sets de 10, 8 e 6 repetições (70, 75 e 80% de 1RM, respectivamente), com frequência de 4 vezes por semana. Estes passaram por uma avaliação antropométrica seguida de um teste de 1RM nos exercícios supino reto e agachamento. O teste de 1RM foi repetido após oito semanas de treino. Para analisar a significância dos resultados 1RM entre os sistemas, utilizou-se o teste de Mann-Whitney e, finalmente, o teste Wilcoxon para amostras pares foi usado para comparar os períodos pré e pós-treino. Não se registaram diferenças significativas entre os sistemas ST e SP no supino reto (125 ± 19 kg e 120 ± 17 kg) e agachamento (124 ± 18 kg e 120 ± 17 kg), assim como, também não registou diferença significativa entre os períodos pré e pós-treino. Em conclusão, os resultados sugerem que os sistemas de treino não geram diferenças no desempenho da força muscular máxima.

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