Comparação Entre Duas Gerações Para Verificar as Mudanças Morfológicas em Atletas de Futsal em Um Período de 10 Anos
Por Marcos Roberto Queiroga (Autor), Sandra Aires Ferreira (Autor), Timothy Gustavo Cavazzotto (Autor), Bruno Sérgio Portela (Autor), Marcus Peikriszwili Tartaruga (Autor), Matheus Amarante do Nascimento (Autor), Danilo Fernandes da Silva (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 21, 2019.
Resumo
O objetivo foi comparar duas gerações para verificar as mudanças morfológicas em atletas de futsal do sexo feminino. Idade, anos de jogo, medidas antropométricas, percentual de gordura corporal e somatótipo foram comparados entre atletas profissionais em 2001 (n = 112) e 2011 (n = 115). O grupo de 2011 revelou um tempo de prática significativo mais longo (9,0 ± 4,3 vs. 5,7 ± 3,5 anos; p <0,001), dobras cutâneas na coxa (26,1 ± 8,5 vs. 22,5 ± 6,7 mm; p <0,001), circunferência do antebraço tensionado (27,4 ± 2,1 vs. 26,7 ± 2,1 cm; p = 0,007), mesomorfia (4,1 vs. 3,3; p = 0,001) e dobra cutânea supra-espinhal inferior (14,0 ± 5,0 vs. 19,1 ± 7,4 mm; p <0,001), relação tronco / extremidade ( 0,8 ± 0,3 vs. 1,1 ± 0,1; p <0,001) e endomorfia (4,5 vs. 5,0; p = 0,009) do que as dos atletas de 2001. A comparação nas posições de jogo revelou que os goleiros de 2011 (9,5 ± 5,0 vs. 6,3 ± 3,4 anos; p = 0,027), asas (9,0 ± 4,3 vs. 5,4 ± 3,2 anos; p = 0,001) e fixo (8,4 ± 4,3 vs. 6,9 ± 4,5 anos; p = 0,001) praticaram mais tempo do que os atletas de 2001, enquanto o perfil somatotípico dos goleiros (4,6 ± 1,0 vs. 3,4 ± 1,1; p = 0,001), asas (3,9 ± 0,8 vs. 3,0 ± 0,9; p = 0,001), pivôs (3,8 ± 1,0 vs. 3,4 ± 1,0; p = 0,028) e fixas (4,3 ± 0,9 vs. 3,7 ± 1,0; p = 0,036) registraram maior taxa de mesomorfia que a dos atletas de 2001, respectivamente. Podemos concluir que o grupo de 2011 mostrou um aumento significativo no tempo de prática, associado a taxas mais altas de mesomorfia e endomorfia do que as experimentadas pelos atletas de 2001. 028) e fixo (4,3 ± 0,9 vs. 3,7 ± 1,0; p = 0,036) registraram uma taxa de mesomorfia maior que a dos atletas de 2001, respectivamente. Podemos concluir que o grupo de 2011 mostrou um aumento significativo no tempo de prática, associado a taxas mais altas de mesomorfia e endomorfia do que as experimentadas pelos atletas de 2001. 028) e fixo (4,3 ± 0,9 vs. 3,7 ± 1,0; p = 0,036) registraram uma taxa de mesomorfia maior que a dos atletas de 2001, respectivamente. Podemos concluir que o grupo de 2011 mostrou um aumento significativo no tempo de prática, associado a taxas mais altas de mesomorfia e endomorfia do que as experimentadas pelos atletas de 2001.
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