Resumo

Tendo em vista a necessidade de grande amplitude de movimento em atletas de ginástica artística, viu-se a imprescindibilidade de exercícios de alongamento efetivos para tal modalidade. O objetivo foi comparar duas técnicas de alongamento, Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) e Alongamento Estático Passivo, para melhora do movimento de espacate. Foram avaliadas trinta e uma ginastas com idades de cinco a doze anos que frequentam o Pólo de Ginástica Artística de Jacarezinho – PR. Para avaliar a amplitude de movimento foi utilizado um flexímetro (marca Code), foram realizadas ainda medidas de estatura (cm), peso (kg) e cálculos do índice de massa corporal (IMC). As avaliações foram feitas antes de qualquer intervenção e após quatro semanas (doze sessões) de intervenção. Os dados foram testados quanto à normalidade de distribuição por meio do teste de Shapiro-Wilk, para a comparação das duas avaliações foi utilizado o teste t de Student para amostras dependentes e para a comparação das duas técnicas de alongamento foi utilizado o test t de Student para amostras independentes. O grupo Um (G1) que sofreu intervenção com a técnica de FNP teve resultados significativos entre a avaliação pré e pós, apenas na abdução do lado esquerdo e adução do lado direito não foi observada diferença. O grupo Dois (G2), o qual realizou alongamento estático passivo também apresentou diferença significativa, não sendo detectada essa significância apenas no movimento de adução do lado direito. Conclusão: A comparação entre as duas técnicas não apontou diferenças significativas e ambas foram eficientes no aumento da amplitude do movimento.

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