Comparação Entre a Força Máxima Uni e Bilateral de Halterofilistas Paraolímpicos
Por Álisson de Carvalho Gonçalves (Autor), Bruno Soares Rodrigues (Autor), Guilherme Gularte de Agostini (Autor), Sílvio Soares dos Santos (Autor), Frederico Tadeu Deloroso (Autor), João Elias Dias Nunes (Autor).
Resumo
Exercícios de fortalecimento muscular podem ser realizados de forma uni ou bilateral. A força desenvolvida durante ações bilaterais normalmente é menor do que a soma da força desenvolvida por cada membro, fenômeno conhecido por déficit bilateral, que pode estar associada aos seguintes aspectos: estimulação reduzida de unidades motoras, recrutamento neural diferenciado pelo efeito cruzado no trato extrapiramidal, diferenças de fibras nos membros e/ou predominância de utilização de um membro. Contudo, pouco é sabido sobre as diferenças na força máxima de indivíduos treinados especificamente no gesto executado bilateralmente, como halterofilistas paraolímpicos. No halterofilismo paraolímpico, o atleta permanece em decúbito dorsal em um banco, segura a barra com as mãos em pronação e executa abdução de ombros e flexão de cotovelos até que a barra toque o peito, em seguida realiza adução de ombros e extensão dos cotovelos finalizando o gesto motor. Este movimento é conhecido por supino.