Resumo

RESUMO Constitui objetivo deste estudo comparar a intensidade do esforço (IE) de atletas de futebol entre o primeiro e o segundo tempo de jogos oficiais. Métodos: Foram avaliados 25 atletas (17,5 ± 1,2 anos; 8,5 ± 1,0% de gordura corporal; 175,1 ± 6,8 cm; 69,3 ± 5,2 kg e VO2máx de 52,2 ± 3,3 mlO2•kg-1•min-1) pertencentes a um clube da primeira divisão do futebol brasileiro. A freqüência cardíaca (FC) dos atletas foi medida usando- se um conjunto de cardiofrequencímetros, durante jogos de competições oficiais, sendo 14 jogos da categoria juvenil (menos de 17 anos) e 8 jogos da categoria júnior (menos de 21 anos). A freqüência cardíaca máxima (FCmáx) de cada atleta foi considerada como o maior valor de FC observado entre dois testes máximos (corrida de 1000m e 2400m) utilizados para a determinação da mesma. Nos casos em que foram observados valores superiores da FC durante as situações de jogo em relação aos testes, esta foi considerada como a FCmáx individual. Os resultados foram analisados usando-se o teste t-Student com nível de significância adotado de p<0,05. Resultados: Foi observada diferença (p<0,01) da FC média e do percentual da freqüência cardíaca máxima (%FCmáx) entre o primeiro tempo (170 ± 8 bpm e 85,2 ± 4,5%FCmáx) e o segundo tempo (166 ± 10 bpm e 82,7 ± 4,6%FCmáx). Os resultados traduzem uma menor intensidade do esforço no segundo tempo de jogo, comparativamente com o primeiro tempo. Palavras-chave: futebol, freqüência cardíaca, intensidade de esforço.

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