Comparação Entre o índice de Massa Corporal Entre Meninos e Meninas Entre 15 e 17 Anos
Por Enoque Mota Paiva (Autor), Maria Aparecida Germano (Autor), Diego Rodrigues Pimentel da Silva (Autor), Renata Guimarães Teixeira (Autor), Milena de Castro Silva Soares (Autor), Maria Janaína de Matos Barbosa Cassimiro (Autor), Samária Silva Viana (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: O avanço tecnológico possibilitou o homem de inovar e tornar o seu dia a dia mais fácil, comodidade esta, que faz com que o mesmo se delimite as maneiras econômicas de se gastar energia, tonando o excesso de peso corporal uma condição que vem acompanhando a história da humanidade. Para isso surgiram diversos indicadores e/ou verificadores que pudessem nos nortear com relação a essas medidas, o Índice de Massa Corporal (IMC) é um deles. Sendo assim para a Organização Mundial da Saúde (2005), este índice vem sendo considerado um dos mais uteis para se avaliar critérios como sobrepeso e obesidade. Objetivo: Comparar os valores de índice de massa corporal entre os sexos. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo quantitativo de abordagem transversal, selecionando 87 homens e 105 mulheres com idade entre 15 e 17 anos. Para verificar o Índice de Massa Corporal foram utilizados uma balança de precisão e fita métrica, com o objetivo de aferir peso e altura dos participantes, verificando sua medida antropométrica, a fim de se calcular o índice de massa corporal e, consequentemente, introduzi-las no quadro comparativo de gênero. A análise estatística foi realizada pelo programa SPSS v. 21.0 no qual foi possível realizar as análises de média ponderada, desvio padrão e teste t para amostras independentes. Resultados: Tendo em vista as análises realizadas foi possível verificar que a média do IMC entre os sexos foi de 20,50 ±2,79 kg/m² para os homens e de 21,72 ±3,86 kg/m² para as mulheres, ambos tendo a classificação como “Normal”. Diante da análise de comparação realizada constou-se que há uma diferença estatisticamente significativa entre os sexos, onde o valor de p foi igual a 0,008. Conclusão: Diante do exposto podemos salientar que há uma diferença significativa do IMC para ambos os sexos, analisando este índice como fator de risco para os jovens bem como norteador de uma pratica para se evitar a obesidade e o sobrepeso nesta fase da vida, assim possibilitando e permeando estudos posteriores para se verificar a prevalência deste índice na fase adulta e suas abordagens.