Resumo

As adaptações neuromusculares decorrentes do processo de envelhecimento causam uma série de modificações funcionais significativas nesta população. Diante disto, a obtenção da melhor estratégia de intervenção para a manutenção dos níveis de força é um tema importante na área do treinamento. Assim, o objetivo do estudo foi comparar os efeitos do treinamento de força tradicional e treinamento de potência após 12 semanas de treinamento e 26 semanas de destreino em idosas treinadas em força. Para isso, vinte e três mulheres idosas fisicamente ativas foram alocadas em dois grupos de treinamento durante 12 semanas: (1) grupo treinamento de potência (GPO, n=12) e (2) grupo treinamento de força tradicional (GFT, n=11). Após o treinamento, os grupos foram submetidos a um período de 26 semanas de destreino. A força dinâmica máxima foi avaliada por meio do teste de uma repetição máxima (1RM) nos exercícios de extensão de joelho, flexão de joelho, leg press, supino reto e remada baixa. Após o período de destreino, houve quatro perdas amostrais no GPO (n=8) e no três no GFT (n=8). Não houve diferença significativa entre os grupos em nenhum dos exercícios e momentos avaliados. Houve incremento significativo no valor de 1RM pós-treinamento em todos os grupos para todos os exercícios avaliados. Observamos redução significativa entre o período pós-treino e o período destreino nos exercícios flexão de joelho (p=0,023) e remada baixa (p=0,034). Nossos resultados demonstraram não haver diferença entre os grupos de treinamento de força após 12 semanas de treinamento, bem como após 26 semanas de destreino

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