Comparação Entre Valores Obtidos a Partir do Teste de Uma Repetição Máxima Para os Exercícios Supino Reto, Inclinado e Declinado
Por Edilson Tadeu Ferreira Furtado (Autor), Gaspar Pinto Silva (Autor), Miller Pereira Guimarães (Autor), Thiago Pereira Santos (Autor), Yuri de Almeida Costa Campos (Autor), Renan Afonso Evangelista Botelho (Autor), André Calil e Silva (Autor).
Em Lecturas: Educación Física y Deportes v. 15, n 144, 2010.
Resumo
O objetivo do presente estudo foi comparar os valores obtidos a partir do teste de um 1 RM para os exercícios supino reto (SR), inclinado (SI) e declinado (SD). Foram selecionados 11 indivíduos do sexo masculino (23,7 ± 3,2 anos; 75,1 ± 12,6 kg; 173,7 cm; 9,8 ± 3,6 %G), experientes em treinamento com exercícios resistidos (2,8 ± 1,5 anos; 3,2 ± 0,2 dias por semana; 70 ± 8,9 minutos por sessão). Os sujeitos foram submetidos aos testes de 1 RM respeitando um intervalo de 24 horas entre as sessões, considerando que a primeira sessão houve um descanso de 48 horas. Antes da coleta cada voluntário executou uma série de 15 repetições com carga a 50% de 1 RM para realizar o aquecimento muscular, seguidos de três minutos de descanso, para que os testes fossem iniciados. Cada indivíduo teve no máximo de três tentativas para a identificação da carga máxima, o aumento da carga, ocorreu de acordo com a percepção de força dos sujeitos, utilizou cinco minutos de descanso entre cada tentativa. No primeiro dia foi realizado o teste no supino reto (SR), no segundo supino inclinado (SI) e no terceiro supino declinado (SD). Assim, após a coleta dos dados, encontrou-se os seguintes resultados nas cargas (kg) alcançadas pelos sujeitos (93,4 ± 27,6 SR; 80,1 ± 19,0 SI; 100,3 ± 25,6 SD). Concluímos que existem diferenças estatisticamente significativas nas cargas entre os exercícios de SR x SI, SR x SD e SI x SD. Na amostra estudada, o supino declinado foi o exercício em que os sujeitos apresentaram maiores índices de carga, seguido pelo supino reto e inclinado. Hipotetizamos que essas diferenças estariam associadas a uma maior atividade do peitoral maior na sua porção inferior, como esclarecem os estudos eletromiográficos encontrados na literatura.