Resumo

Apesar de ser um indicador que apresenta simplicidade e baixo custo para ser mensurado, a frequência cardíaca máxima apresenta limitações para prescrição de exercício. Os objetivos do presente estudo foram comparar a FCmax obtida por diferentes métodos e verificar a concordância entre eles em adolescentes. Participaram do estudo 10 adolescentes do sexo masculino e 13 do feminino, praticantes de handebol. Foram consideradas três medidas de frequência cardíaca: uma direta, obtida ao final de um teste de esforço máximo pelo protocolo de Leger, e duas indiretas, preditas através das equações do ACSM (2009) e de Tanaka et al. (2001). A FCmax mensurada ao final de teste de esforço máximo foi significativamente menor que as preditas pelas equações, e a análise de concordância demonstrou que os valores medidos diretamente não concordam com os valores gerados pelas equações de predição. Podemos concluir que as equações preditivas superestimam os valores de FCmax em adolescentes.

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