Resumo

COMPARAÇÃO NOS NÍVEIS DE FLEXIBILIDADE ENTRE PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO E GINÁSTICA LOCALIZADA Pesquisa realizada dentro das normas éticas presentes na Resolução 196/96, 10 de Outubro de 1996, do Conselho Nacional da Saúde. Ana Cristina Lopes Y. Glória Barreto; Rodrigo Gomes de Souza Vale; Jefferson da Silva Novaes Mestrado em Ciência da Motricidade Humana - PROCIMH-UCB-RJ; Laboratório de Biociências da Motricidade Humana - LABIMH-UCB-RJ; Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade - GDLAM-RJ; Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ; Bolsista da FUNADESP-SP Data de submissão_04-05-05 | Data de aprovação_19-07-05 RESUMO Dentre as diferentes atividades de exercícios resisti-dos utilizados nas academias de ginástica, pouco se sabe quanto ao efeito de seu treinamento nos níveis de melhoria na amplitude articular máxima de seus praticantes. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi comparar os níveis de flexibilidade entre mulheres não atletas praticantes de Ginástica Localizada e Musculação. Foram selecionadas 40 mulheres, vo-luntárias, praticantes de ginástica localizada (GL) (n=20) e musculação (GM) (n=20), em três acade-mias da zona Oeste do Rio de Janeiro. Os sujeitos deveriam estar em treinamento a não menos que seis meses e não poderiam praticar os dois tipos de trei-namento simultaneamente. A flexibilidade foi me-dida pelo protocolo de goniometria LABIFIE 8, atra-vés de um goniômetro de aço 360 graus (Cardiomed, Brasil). Os resultados obtidos nos movimentos arti-culares de abdução do ombro, flexão do quadril e extensão do quadril apresentaram valores médios maiores no grupo GL. O mesmo ocorreu em relação à média dos valores dos movimentos articulares de flexão do ombro e flexão do joelho para o grupo GM. Porém estes valores não foram estatisticamente significativos. Os dados sugerem que programas de treinamento resistido, como ginástica localizada e musculação, parecem apresentar efeitos semelhantes sobre a flexibilidade. ABSTRACT Comparison in the levels of flexibility between women not athletes practicing of resistive training and workout.* Flexibility is essential while a component of the rela-ted physical aptitude to health. Amongst the acti-vities of exercises resisted used in the gymnastics academies, little is known the effect of its training in the levels of improvement on the amplitude to articulate of its practitioners. The aim of this study was to compare the levels of flexibility between women not practicing athletes of workout and resistive training. Forty women, volunteers, practitioners of workout were selected (GL) (n=20) and resistive training (GM) (n=20). The set of individuals was selected in three academies in the west zone of Rio de Janeiro. The citizens would have to be in training for less than six months and they could not practice the two types of training simultaneously. Flexibility was measured by the protocol of goniometry LABIFIE 8, with results expressed in degrees (Cardiomed, Brazil). The results gotten in the movements to articulate of abduction of the shoulder, flexion of the hip and extension of the hip presented bigger average values in group GL. The same appeared in relation to the average of the values of the movements to articulate of flexion of the shoulder and flexion of the knee for group GM However these values had not been statistic significant. The data suggest that programs of resisted training seem to present similar effect on flexibility.