Comparação da Potência Anaeróbia Entre as Posições Táticas em Jogadores de Futebol: Estudo Retrospectivo
Por Tiago Cetolin (Autor), Valdeci Foza (Autor), Juliano Fernandes da Silva (Autor), Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo (Autor), Osvaldo Donizete Siqueira (Autor), Marcelo Francisco da Silva Cardoso (Autor), Luiz Antônio Barcellos Crescente (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 15, n 4, 2013. Da página 507 a 516
Resumo
O objetivo do estudo foi comparar a Potência anaeróbia máxima (Pmáx); Potência Anaeróbia Média (Pmed) e índice de fadiga (IF) entre atletas de diferentes posições táticas no futebol. Para isso, 248 atletas profissionais de futebol de campo (25,8±1,72 anos, 77,52±4,90 Kg e 178,48±5,63 cm), pertencentes a 1ª e 2ª divisão do estado do Rio Grande do Sul, avaliados durante o período de 1999-2010, divididos em cinco posições táticas: goleiros (GO) (n=28), laterais (LA) (n=35), zagueiros (ZA) (n=54), meio-campistas (MC) (n=81) e atacantes (AT) (n=50). Os atletas executaram o RAST test para determinar a Pmáx, Pmed e IF. Foi utilizada a ANOVA one way e post hoc de Tukey adotando-se o valor de significância de p<0,05. Diferenças significativas para a Pmáx (p<0,05) dos LA comparadas aos GO, ZA e MC; da Pmed dos LA para os GO, ZA e MC e dos AT e MC em relação aos GO (p<0,05). Na potência relativa de cada sprint, houve manutenção durante o 1º e 2º sprint entre as posições, exceto os MC e durante o 5º e 6º sprint, independente da posição, não houve decréscimo do desempenho de potência. Visto que foram encontradas diferenças significativas de Pmáx e da Pmed, dos LA em relação aos GO, ZA e MC, concluímos que esta evidência confirma que atletas de diferentes posições táticas apresentam variação quanto às características de suas ações.
Palavras-chave: