Resumo

O objetivo do estudo foi comparar a Potência anaeróbia máxima (Pmáx); Potência Anaeróbia Média (Pmed) e índice de fadiga (IF) entre atletas de diferentes posições táticas no futebol. Para isso, 248 atletas profissionais de futebol de campo (25,8±1,72 anos, 77,52±4,90 Kg e 178,48±5,63 cm), pertencentes a 1ª e 2ª divisão do estado do Rio Grande do Sul, avaliados durante o período de 1999-2010, divididos em cinco posições táticas: goleiros (GO) (n=28), laterais (LA) (n=35), zagueiros (ZA) (n=54), meio-campistas (MC) (n=81) e atacantes (AT) (n=50). Os atletas executaram o RAST test para determinar a Pmáx, Pmed e IF. Foi utilizada a ANOVA one way e post hoc de Tukey adotando-se o valor de significância de p<0,05. Diferenças significativas para a Pmáx (p<0,05) dos LA comparadas aos GO, ZA e MC; da Pmed dos LA para os GO, ZA e MC e dos AT e MC em relação aos GO (p<0,05). Na potência relativa de cada sprint, houve manutenção durante o 1º e 2º sprint entre as posições, exceto os MC e durante o 5º e 6º sprint, independente da posição, não houve decréscimo do desempenho de potência. Visto que foram encontradas diferenças significativas de Pmáx e da Pmed, dos LA em relação aos GO, ZA e MC, concluímos que esta evidência confirma que atletas de diferentes posições táticas apresentam variação quanto às características de suas ações.

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