Comparações e Aplicações Práticas Relacionadas Ao Desempenho nos Saltos Verticais
Por Igor Martins Barbosa (Autor), Marcelo Henrique Glanzel (Autor), Samuel Klippel Prusch (Autor), Felipe Fagundes Pereira (Autor), Luiz Fernando Cuozzo Lemos (Autor).
Resumo
O presente estudo tem o objetivo de comparar o desempenho nos saltos verticais, na contribuição do ciclo alongamento-encurtamento e identificar possíveis déficits no desempenho de atletas universitários. Foram avaliados 27 atletas do sexo masculino participantes de competições universitárias de nível nacional, sendo 13 saltadores e velocistas do atletismo e 14 de distintas modalidades. Inicialmente foi aplicada uma anamnese para aquisição dos dados demográficos, seguida da avaliação antropométrica. Posteriormente, foi executado o protocolo de testes de saltos verticais, a partir dos saltos squat jump e counter movement jump. Os avaliados realizaram 3 saltos máximos em um tapete de contato (CEFISE®, modelo Jump System Duo, 600 x 300 x 8mm), com intervalo de 30 segundos entre saltos e 1 minuto entre tipos, sendo considerado apenas o salto correspondente ao melhor desempenho de cada tipo para análise. Os dados foram submetidos a estatística descritiva. Foi verificada a normalidade na distribuição dos dados por meio do teste de Shapiro-Wilk e a homogeneidade através do teste de Levene. Para comparações entre os grupos distintos utilizou-se o teste t para amostras independentes e para dados não paramétricos (variável tempo semanal de treino) o teste U de Mann-Whitney. Foi adotado um nível de significância de α = 0.05. Quanto aos dados antropométricos, o grupo de distintas modalidades apresentou uma maior carga horária semanal de treinamentos comparado ao grupo de saltadores e velocistas, respectivamente: 8,28±4,95; 4,00±2,06; p=<0,01. Para as variáveis de desempenho, não houveram diferenças entre grupos. Diante disso, de acordo com o déficit encontrado, pode-se aderir exercícios pliométricos para potencializar a utilização do CAE (IE <15%), exercícios de força com altas cargas (IE >20%) ou treinamento complexo (15 a 20%, nível ótimo).