Comparativo Entre Mulheres Idosas Ativas, Não Ativas e Cognitivas, Quanto Ao Controle Motor Fino e Memória
Por Letícia Pereira de Paula (Autor), Rafaela Aparecida da Silva Jesus (Autor), Thamires Suellen Begotti (Autor), Maria Aparecida Ribeiro (Autor), Ana Beatriz Fortes de Carvalho (Autor), Daniel Marcos de Souza (Autor).
Resumo
O exercício e o treinamento físico são conhecidos por promover diversas alterações, incluindo benefícios cardiorrespiratórios, aumento da densidade mineral óssea e diminuição do risco de doenças crônico-degenerativas. Recentemente outro aspecto vem ganhando notoriedade: trata-se da melhoria na função cognitiva. Dessa forma, o uso do exercício físico como alternativa para melhorar a função cognitiva parece ser um objetivo a ser alcançado, principalmente em virtude da sua aplicabilidade, pois se trata de um método relativamente barato, que pode ser direcionada a grande parte da população. Assim, o objetivo da presente pesquisa foi comparar mulheres idosas praticantes de atividades físicas, não praticantes e jogadoras de tabuleiro que não praticam nenhum exercício físico, quanto à habilidade motora fina e memória e identificar se realmente o exercício físico somado ao trabalho cognitivo direcionado remete algum efeito superior à prática somente de atividades cognitivas, ou simplesmente elas têm o mesmo peso e se produzem algum efeito relevante quanto a falta de qualquer prática. Como instrumento para o levantamento de dados, fizemos previamente uma anamnese e em seguida dois testes, onde o primeiro considerou a coordenação motora fina, depois o teste de memória. Verificamos nitidamente que a atividade física contribui sim para a melhora da condição da coordenação motora fina e memória já que as médias puderam nos mostrar essa diferença. Desta forma confirmamos que o exercício físico é benéfico para a manutenção das habilidades e ainda quando combinado com outras atividades favorece mais ainda a qualidade de vida do público da terceira idade.