Resumo

 

O acidente vascular cerebral (AVC) também pode ocorrer em indivíduos jovens, sendo menos prevalente nessa faixa etária, ocasionando vários comprometimentos motores. Dependendo da condição clínica do paciente, a prática de exercício físico é recomendada para melhorar a saúde e qualidade de vida, reduzindo assim, o risco de agravo ou novo episódio de AVC. Entretanto, a prática de exercício físico tornou-se um desafio durante a pandemia de Covid-19, sendo necessária a aplicação de intervenções remotas. Objetivo: Apresentar as variações na frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e Borg de uma jovem com AVC idiopático medidas ao longo de um ano de programa de exercícios físicos remoto (PEFR). Métodos: Este trabalho é um estudo de caso exploratório. A paciente é uma jovem de 26 anos acometida por um AVC idiopático, com as decorrentes limitações motoras: fraqueza muscular e  restrição na flexibilidade ativa no MS direito e MI direito; marcha de trendelenburg e comprometimento no equilíbrio. O PEFR foi planejado com base nas avaliações, com intensidade leve a moderada (104-115 bpm), sendo dividido em 3 fases: (1) ênfase no aprimoramento do equilíbrio e da flexibilidade do dímero direito; (2) equilíbrio e resistência muscular e; (3) resistência muscular. Foi utilizado como sobrecarga o peso do corpo e faixa elástica. A FC, a PA e o Borg eram aferidos em repouso e ao final de cada bloco de exercício: aquecimento, mobilidade e equilíbrio, exercícios resistidos, alongamento e volta a calma. Foi utilizado um medidor de pressão digital para aferição da PA e FC. Resultados: Os valores mínimo e máximo de FC, PA e BORG registrados ao longo do PEFR são apresentados na tabela abaixo.