Resumo

INTRODUÇÃO: O Yoga aborda o ser humano em sua totalidade - corpo, mente, emoções e espírito indissociáveis. Seus efeitos benéficos despertam interesse em investigar cientificamente os processos fisiológicos e as respostas orgânicas em seus praticantes. OBJETIVO: Analisar o comportamento da pressão arterial (PA) e da frequência cardíaca (FC) após uma sessão de Yoga, utilizando técnicas de controle respiratório voluntário (pranayama), posturas (asanas), controle respiratório conjugado a um fluxo de movimento (vinyasa), meditação e relaxamento em praticantes pré-hipertensos. METODOLOGIA: Participaram da sessão 8 praticantes regulares de Yoga por pelo menos seis meses de ambos os sexos. Com idade média de 38,2 ± 11,6 anos e índice de massa corporal 24,9 ± 2,8 kg/ m2. Após identificar a FC, Pressão Arterial Sistólica (PAS) e Pressão Arterial Diastólica (PAD), aferidas com aparelho automático de PA (Omron® HEM705CP), submeteram-se a uma prática de yoga com duração aproximada de 60 minutos, estruturada em aquecimento com alongamentos e movimentos articulares, sequência de asanas, pranayamas, relaxamento e meditação. Foi utilizada a técnica vinyasa, sequência de movimentos conduzidas por ciclo de respiração composto por inspiração e expiração, interligando a sequência de posturas. Para cada asana houve uma permanência de cinco ciclos respiratórios. Todas as variáveis foram analisadas em repouso e em intervalos de 10 minutos durante os 50 minutos subsequentes à prática. E para verificar diferenças significativas (p< 0,05) foi utilizado a análise variância para medida repetida seguida do teste post hoc de Tukey. RESULTADOS: Foi observada diferença significativa na PAS: PAS(repouso) 126,7 ± 7,2; PAS(10’) 116,2 ± 6,5; PAS(20’) 114,0 ± 8,0; PAS(30’) 113,5 ± 5,5; PAS(40’) 116,1 ± 6,2 e PAS(50’) 116,1 ± 9,5. CONCLUSÃO: O estudo aponta diferença estatisticamente significativa para análise da PAS dos indivíduos pré-hipertensos. Para as outras variáveis não são observadas diferenças de alta significância.

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