Resumo

Introdução: Programas de estimulação aquático com bebês são investigados desde o final da década de 30 (McGraw, 1939) e os resultados do século passado sempre foram muito instigantes (McGraw, 1971; Diem, 1975; Erbaugh, 1986) e em sua maioria são robustamente confirmados com achados atuais (Pereira et al, 2011; Barnet et al, 2012; Dias et al. 2013). Entretanto, investigações transversais, como experimentos envolvendo efeitos de estratégias de desencadeamento de movimentos (Campi et al, 2004; Gollegã et al, 2006; Madureira et al, 2007; Morcélli et al., 2015; Nogueira et al 2016) e ou ajustes fisiológicos dos mesmos frente as sessões de estimulação aquática (Barboza et al. 2004; Madureira et al., 2008; Pedroso, et al., 2012) podem minimizar especulações negativas, bem como potencializar intervenções cada vez mais eficazes. Objetivo: Investigar as respostas agudas de temperatura corporal e frequência cardíaca de bebês em uma sessão de estimulação aquática. Métodos: Dezesseis bebês com média de idade 1 ano e 9 meses participaram do experimento. As coletas foram realizadas na piscina da academia em que os mesmos fazem aula duas vezes por semana durante 45 minutos. A temperatura da água foi de 31 graus. As variáveis registradas neste estudo foram: temperatura corporal, que foi aferida por um termômetro auricular ThermoScan-Braun, e a frequência cardíaca aferida por palpação, por profissional treinado. Todas as variáveis foram aferidas em 4 momentos distintos, que foram: Inicio, 15’, 30’ e final da aula. Estatística: Após a confirmação da não normalidade dos dados optou-se pela análise estatística de correlação de Spearman e análise de medidas repetidas com post hoc de Bonferroni. Resultados: Quando feita a correlação de peso e altura desses individuos não houve resultados significativos. Pra as demais variaveis ver tabela. Conclusão: Os dados indicam queda de 1º grau na temperatura corporal dos bebês investigados, durante os primeiros 15’, e este ajuste se manteve para todo o restante da sessão. Não foram evidenciadas diferenças na Fc ao longo do experimento. A análise de correlação não indicou interação com a temperatura, mas sim com a Fc nos momentos 1 e 3, sugerindo que bebês mais maduros apresentaram Fc maior. Dados futuros podem se centrar no tempo de prática dos bebês, tempos de aula e temperaturas da água.

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