Comportamento da Pressão Arterial Após 8 Sessões de Treinamento Combinado em Sobreviventes de Câncer
Por Amanda Aparecida Delfino (Autor), Rafaela Silva Araujo (Autor), Fernanda Sá Carvalho (Autor), Sandro Fernandes da Silva (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Objetivo:
Verificar o comportamento da Pressão Arterial após oito sessões de treinamento combinado em sobreviventes de câncer e quais os benefícios o exercício regular traz a Hipertensão.
Métodos e Resultados:
Amostra: Participaram do estudo 13 sobreviventes de câncer (6 homens e 7 mulheres). A idade média encontrada foi de 58,31 ± 11,57 anos. Todos os sujeitos foram pré informados sobre os riscos da pesquisa e os mesmos assinaram um consentimento livre e esclarecido para participar do mesmo. As atividades aconteceram na academia da Universidade Federal de Lavras, duas vezes por semana, totalizando oito sessões. Pressão Arterial: A pressão arterial (PA) foi aferida por esfigmomanômetros aneróides e tomada sempre ao início e ao final de cada sessão de treinamento combinado. Estatística: Descritiva com comparação de medias e desvio padrão. Na distribuição da amostra utilizou-se o teste para normalidade Shapiro-Wilk e teste-t para comparação das variáveis. Na comprovação estatística foi adotado um p<0,05. Não foram encontradas diferenças significativas na pressão sistólica após as oitos sessões de treinamentos, sistólica pré e pós exercício 137 - 138 mmHg, porém a pressão diastólica apresentou uma diferença significativa (p=0,0471), havendo um aumento após exercício 87 - 90 mmHg.
Conclusão:
Supomos que o aumento da PA do grupo estudado, pode estar relacionado ao estilo de vida sedentário dos mesmos, pois o exercício previne o aumento da pressão arterial e sua prática regular reflete na redução de diversos fatores de risco, têm efeitos positivos na qualidade de vida e se relaciona inversamente com o aparecimento de doenças crônico-degenerativas.