Comportamento da Temperatura Hipotalâmica e Abdominal e Desempenho Durante o Exercício Físico Até a Interrupção Voluntária do Esforço
Por Cletiana Gonçalves da Fonseca (Autor), Samuel Penna Wanner (Autor), Washington Pires (Autor), Milene Rodrigues Malheiros Lima (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Objetivo:
Investigar o comportamento da temperatura hipotalâmica e abdominal e desempenho durante o exercício físico até a interrupção voluntária do esforço (IVE).
Métodos e resultados:
Ratos Wistar foram submetidos ao exercício até a IVE, nas temperaturas ambientes de 12º C e 25º C. A Th (37,79 ± 0,09º C min 0 vs 39,42 ± 0,17º C IVE; n = 7; p < 0,001) e a Ta (37,55 ± 0,17º C min 0 vs 38,95 ± 0,34º C IVE; n = 7; p = 0,001) aumentaram durante o exercício físico até a IVE, na temperatura ambiente de 25º C. Além disso, a Th foi maior que a Ta, a partir do primeiro minuto. Entretanto, a Th (37,28 ± 0,24º C 21º C IVE; n = 7; p = 0,12) não alteraram durante o exercício até a IVE, no ambiente de 12º C. Além disso, neste grupo, não houve diferença entre a Th e Ta. O desempenho na situação sem elevação das Th e Ta foi maior quando comparado ao exercício na situação com elevação das Th e Ta.
Conclusão:
A temperatura hipotalâmica aumentou mais rápido quando comparado a temperatura abdominal durante o exercício físico até a interrupção voluntária do esforço, no ambiente que induz hipertermia. Entretanto, as temperaturas hipotalâmica e abdominal não foram diferentes no ambiente de 12º C, no qual permaneceram constantes.