Composição coreográfica do tecido circense: a execução de elementos em sinergia com a música
Por Arthur Bakai Olsen (Autor), Antonio Carlos Monteiro De Miranda (Autor), Paula Carolina Teixeira Marroni (Autor).
Em IV Seminario Internacional de Circo - Inovação e Criatividade
Resumo
Notória se faz a importância do envolvimento da música em uma obra coreográfica, esta é a responsável por uma aproximação profunda com o espectador. Considerando o circo como espaço de inúmeras manifestações artísticas, Marroni (2009) relata que entre essas diversas formas de expressão corporal existentes enquadram-se as Artes Aéreas, sendo o Tecido Circense uma delas. Das apresentações aéreas mais tradicionais das artes circenses (trapézios e suas variações, lira, bambu, corda indiana, argola olímpica entre outras), o tecido é um dos aparelhos de mais fácil aprendizagem, porque o material se molda ao corpo e se adapta de acordo com as características do praticante (BORTOLETO e CALÇA, 2007). Neste sentido, devem os aerialistas buscar fazer com que os movimentos sejam de acordo com a música ou apenas usá-la como “pano de fundo”? Para que haja uma sinergia entre música e coreografia, tudo dependerá das situações de montagem, afinal o aerialista “sobe apenas com sua força e com técnica para prender o corpo no tecido, e quando está no alto realiza contorções, poses, quedas, travas, nós” (BATISTA, 2004 p.38), dessa forma muitas coisas podem acontecer entre um elemento e outro no tecido, e é o aerialista que decide se tais movimentos cabem naquela parte da coreografia. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar como se dá o processo de composição coreográfica em apresentações de tecido circense e execução de elementos em sinergia com a música.