Resumo

A ultrassonografia no modo B é limitada ao tamanho do transdutor, entretanto a técnica panorâmica permite mensurar o comprimento do fascículo sem a necessidade de utilizar equações de predição. Objetivo: Comparar o comprimento do fascículo do vasto lateral obtido pela ultrassonografia panorâmica e estimado por equações trigonométricas. Métodos: Participaram do estudo 15 homens com idades de 24 ± 6 anos. A pesquisa caracteriza-se como um estudo observacional comparativo de visita única. Foi realizada uma imagem de ultrassonografia panorâmica do vasto lateral através de um transdutor linear de 4 cm, com frequência de 10 MHz e 6 cm de profundidade de imagem, através de uma varredura de 13 cm. Após a coleta das imagens, foi comparado o comprimento do fascículo panorâmico e estimado por duas equações de predição diferentes. Resultados: A ANOVA de uma via não detectou diferença significativa (P = 0,093). As análises de diferença percentual, coeficiente de determinação, erro padrão da estimativa e coeficiente de correlação de Pearson entre a diferença e a média da medida panorâmica em comparação a equação 1 (Δ = 24,1%; R2 = 0,68; EPE = 0,9 cm; r = 0,796; p = 0,000) e equação 2 (Δ = 17,4%; R2 = 0,48; EPE = 1,1 cm; r = 0,695; p = 0,004) indicaram viés de proporção. Conclusão: Apesar de não ter sido observada diferença significativa entre as equações de predição e a medida panorâmica, as equações trigonométricas apresentaram uma superestimativa do comprimento do fascículo e uma baixa concordância com a medida de referência.

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