Comunicando a ciência do esporte na era da Twittersfera

Penso na International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism como uma publicação jovem, uma vez que a minha carreira em nutrição desportiva é anterior ao seu nascimento. Portanto, meu choque ao ver a impressão do 27º volume/ano no cabeçalho me fez refletir sobre as enormes mudanças no cenário das comunicações científicas ao longo do período desde a edição inaugural. Pessoas de uma certa idade são notoriamente nostálgicas dos bons e velhos tempos, mas é ridículo pensar na logística da produção de revistas científicas no início dos anos 90. Os manuscritos foram submetidos e revisados via correio tradicional, e um ano entre o primeiro rascunho e o aparecimento do artigo em uma revista impressa foi considerado um processo eficiente. Foi necessário um esforço considerável para se manter atualizado sobre a literatura, através de assinaturas pessoais de periódicos ou de uma rotina de visitas regulares a uma biblioteca institucional. Mesmo assim, era preciso paciência para vasculhar as estantes e índices para encontrar informações de interesse, e uma busca assistida em periódicos envolvia o uso de CD-ROMs do MEDLINE com ferramentas de busca desajeitadas. Antes do LinkedIn e do Research Gate, os colegas eram contatados sobre seu trabalho por meio de um cartão de solicitação de reimpressão manuscrito ou personalizado, ou abordados em uma conferência. As conferências eram a melhor forma de se conectar com os dados mais recentes, e seus colegas podiam ser encontrados ali, prestando total atenção à reunião, pois não havia oportunidade de sentar no final de uma palestra, preparando furtivamente uma apresentação em PowerPoint para o dia seguinte. sessão. Na verdade, os slides foram produzidos antes da reunião, e se um erro de digitação ou algum dado novo sobre o seu tema fosse encontrado antes da apresentação, era considerado azar. Ser um cientista esportivo bem informado e respeitado exigia muito trabalho.

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