Concentrações de Lactato Sanguíneo Após Teste Incremental Máximo em Corredores com Diferentes Idades
Por Cecília Segabinazi Peserico (Autor), Paulo Victor Mezzaroba (Autor), Danilo Fernandes da Silva (Autor), Ana Claudia Pelissari Kravchychyn (Autor), Júlio César Camargo Alves (Autor), Fabiana Andrade Machado (Autor).
Resumo
O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da idade sobre a concentração pico de lactato após teste incremental máximo em corredores recreacionais. Setenta corredores foram recrutados. Os quatro grupos foram: ≤25 anos; 26-35 anos; 36-45 anos; >45 anos). Os participantes realizaram um teste incremental com início a 8 km·h-1, incrementos de 1 km·h-1 a cada três minutos até exaustão voluntária. Amostras sanguíneas foram coletadas antes e nos minutos zero, terceiro, quinto e sétimo após o teste para a determinação das concentrações de lactato. A concentração pico de lactato (LApico) foi definida para cada participante como o maior valor entre as quatro amostras coletadas após o teste. As concentrações de lactato foram influenciadas pela idade, no qual os valores de LApico dos corredores mais novos (10,8 ± 2,6 mmol·L-1) foram maiores dos que os valores dos outros corredores (8,1 ± 3,1; 7,0 ± 1,1; 6,9 ± 2,8 mmol·L-1 para os grupos com idades de 26-35, 36-45 anos e 45 anos, respectivamente). O LApico ocorreu mais frequentemente no terceiro e quinto minuto após o teste. Em conclusão, as concentrações de lactato após o teste incremental foram influenciadas pela idade, com maiores valores no grupo de corredores com idade ≤25 anos do que os outros grupos. Além disso, o LApico ocorreu mais frequentemente no terceiro e quinto minutos após o teste incremental.