Condições de Saúde e Qualidade de Vida de Idosos Praticantes de Treinamento Funcional
Por Daniel Vicentini de Oliveira (Autor), Marcelo Rodrigo da Silva (Autor), Gabriel Lucas Morais Freire (Autor), Roseana Pacheco Reis Batista (Autor), José Roberto Andrade do Nascimento Junior (Autor).
Em Revista Brasileira de Qualidade de Vida v. 11, n 4, 2019.
Resumo
OBJETIVO: Analisar as condições de saúde e a qualidade de vida de idosos praticantes de treinamento funcional em uma academia do município de Maringá/PR que oferece atendimento específico a população idosa.
MÉTODOS: A amostra foi composta por 50 idosos praticantes de treinamento funcional em uma academia de Maringá/PR. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: um questionário sociodemográfico, o WHOQOL-Bref e o WHOQOL-Old. A análise dos dados foi conduzida por meio dos testes de Shapiro-Wilk, de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis (p<0,05).
RESULTADOS: A maioria dos idosos possui percepção de saúde boa (60,0%), considera a saúde igual a de outros idosos da mesma idade (58,0%), toma mais de dois medicamentos regularmente (46,0%), não teve histórico de quedas (94,0%), praticava o treinamento funcional por indicação de amigos/família (65,3%) e com frequência de duas a três vezes por semana (90,0%). Os idosos apresentaram valores regulares na maioria dos domínios e das facetas de qualidade de vida (Md<16,0). Os idosos de 60 a 70 anos (Md=14,0) apresentaram maior escore na faceta Intimidade (p<0,05) do que os idosos com mais de 70 (Md=13,0). Não houve diferença significativa nos domínios e nas facetas de qualidade de vida em função do sexo, do estado civil, da aposentadoria, do tempo de prática do treinamento funcional e da frequência semanal da prática (p>0,05).
CONCLUSÕES: Os idosos praticantes de treinamento funcional na academia selecionada possuem boa percepção de saúde, ingerem quantidade significativa de medicamentos e não possuem histórico de quedas. A qualidade de vida no domínio intimidade é maior nos idosos mais jovens.