Condições e significados das práticas corporais de aventura na natureza para grupos de terceira idade
Por Itamar Aguiar Lima Júnior (Autor), Roberta da Silva Gama (Autor), Wellington Tozzi Adriano (Autor), Andréia Silva (Autor).
Resumo
Observamos que nos dias atuais grupos de terceira idade praticantes de atividades físicas, estão associados às práticas corporais como: recreação, hidroginástica, caminhada, alongamento e outros, por apresentarem menor risco de lesão. Percebemos o surgimento de novas práticas que podem ser propiciadas a esta população: as Práticas Corporais de Aventura na Natureza – PCAN’s, as quais vêm ganhando novos adeptos, que buscam através delas suas vivências de lazer, bem estar físico e mental em meio à natureza. No entanto, notamos que estas práticas muitas vezes são desenvolvidas com o simples objetivo monetário, não tendo preocupações com as especificidades desta faixa etária. Assim, o presente artigo busca analisar e refletir em que condições é possível desenvolver determinadas PCAN’s de forma segura e significativa com grupos de terceira idade. Esta pesquisa é de caráter qualitativo, do tipo exploratória, com procedimento de estudo de campo. A amostra foi composta por 23 indivíduos do grupo GERA de ambos os sexos, com idade entre 50 a 90 anos. Como instrumento para coleta de dados utilizamos um questionário semi-estruturado. Com base neste questionário, realizamos uma atividade. Optamos pela vivência de um acampamento e uma corrida de orientação adaptada como forma de adequar a proposta a uma atividade próxima do dia a dia do grupo estudado, no caso a caminhada e o trabalho doméstico. Utilizamos também para a coleta de dados a observação participativa.