Resumo

OBJETIVO: Relacionar o nível de atividade física e a incidência de quedas com as condições de saúde dos idosos de grupos de convivência. MÉTODO: Pesquisa descritiva transversal. Amostra de 256 idosos, 219 do sexo feminino e 37 do masculino, com média de idade de 70,85 anos. Para coleta dos dados foram utilizados um formulário com perguntas sobre as condições de saúde, quedas e o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A análise se deu por meio de estatística descritiva e de teste não-paramétrico (qui-quadrado), adotando-se um nível de significância de 5%. RESULTADOS: 201 idosos (79,13%) foram classificados como muito ativos. Desses, apenas 38 idosos haviam sofrido quedas nos últimos três meses. Houve relação estatisticamente significativa entre o nível de atividade física pouco ativo com o número de quedas e com a condição de saúde atual (p= 0,011). A condição de saúde se associou negativamente com a prática de atividade física (p= 0,016) e com a satisfação com a saúde (p= 0,05). Dos idosos pouco ativos que tiveram queda, 50% relataram que sua saúde atual é ruim. Todos os idosos pouco ativos que sofreram quedas disseram que sua condição de saúde atual dificulta a prática de atividade física, e apenas 20% deles estão satisfeitos com sua saúde. CONCLUSÃO: A prática regular de atividade física parece estar associada a uma melhor condição de saúde dos idosos e uma menor incidência de quedas.