Resumo

Estudos que avaliam a reprodutibilidade dos testes de CVIM e potência muscular são escassos e, muitas vezes, com baixa aplicabilidade prática. Objetivo: Avaliar a confiabilidade e a reprodutibilidade de testes para a medida de diferentes manifestações da força muscular. Métodos: Foram avaliados 19 homens saudáveis, com 23,36 ± 2,35 anos, com 1,82 ± 0,06 m e 80,17 ± 11,57 kg, sem experiência com treinamento de resistido (TR) e sem vivência com os protocolos dos testes realizados. Os voluntários foram submetidos a duas avaliações de força máxima isométrica (CVIM), força máxima dinâmica (1RM), e potência muscular, respectivamente, separadas por 72h. Resultados: Para todos os protocolos de avaliação da força muscular foi encontrado um coeficiente de correlação intraclasse (CCI) com força de concordância alta a muito alta (CCI ≥ 0,79). No entanto, todas as medidas apresentaram coeficiente de variação (CV) moderados: CVIM (CV = 12,0%), potência muscular média a 40%, 60% e a 80% da 1RM (CV = 16,2%, 11,0% e 14,0% respectivamente) e potência muscular pico (PP) a 60% e a 80% da 1RM (CV = 11,8% e 13,3% respectivamente), à exceção da RM (CV = 6,4%), e da PP a 40% de 1RM (CV = 5,8%), com um erro padrão de medida (EPM) aceitável. Conclusão: Os valores altos a muito altos para o CCI indicam uma excelente confiabilidade das medidas nas diferentes manifestações de força muscular, no entanto, visto que os voluntários não tinham experiência com TR, recomenda-se um processo de familiarização prévio à realização dos testes, no sentido de melhorar os indicadores de reprodutibilidade dos mesmos.

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