Resumo
Objetivou-se neste estudo descrever, relatar e analisar a autopercepção de comportamentos de atletas homossexuais inseridos no voleibol, assim como, observar quais foram as percepções deles sobre a identidade sexual dentro do esporte, e casos de preconceito e discriminação sofridos por eles que tenham dificultado a carreira esportiva. Participaram quatro atletas homossexuais, masculinos, profissionais de voleibol do sudeste do Brasil. Esses responderam a uma entrevista semiestruturada, em que os dados passaram por análise de discurso. Eles acreditaram que o voleibol tolera atletas homossexuais, desde que mantenham sua orientação de gênero supostamente adequada e relataram alguns casos de preconceito, entre torcedores, técnicos e outros atletas homossexuais. Como limitação para este estudo, observou-se a resistência dos atletas homossexuais em discutir sobre o tema. Concluiu-se que a orientação sexual homossexual discreta é mais tolerável do que uma orientação de gênero feminina em termos de identidade atlética neste ambiente esportivo. Percebeu-se pelas falas dos atletas que uma orientação de gênero cruzada faz com que as habilidades técnicas e táticas sejam desconsideras.
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