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Na última semana de agosto foi realizado em Bogotá, Colômbia o XIV Congreso Nacional de Recreación, juntamente com o V Encuentro Latinoamericano de Recreación, tendo como temática principal EDUCACIÓN Y RECREACIÓN, Un Vínculo Impostergable.

         O evento contou com mais de 400 participantes vindos de 12 países (Argentina, Brasil, Colômbia, Honduras, México, Uruguai, Chile, Venezuela, Peru, Cuba, Bolívia e Costa Rica), desenvolvendo uma programação variada de conferências, mesas redondas, apresentações de experiências e quase três dezenas de oficinas cobrindo o amplo espectro do campo do lazer.

         De imediato, encontramos um elemento desafiador de caráter conceitual para o entendimento do que aqui no Brasil denominamos “lazer” e que em outras partes da América Latina é identificado por “tempo livre”, “recreação”, “ócio”, entre outros.

         Se por um lado chegar a um consenso mínimo sobre o significado de lazer entre os estudiosos desses países não tem sido uma tarefa simples, o que mais impressiona é como a maioria deles conseguiu (ousaria dizer, exceto Brasil) conseguiu desenvolver as questões ligadas à sua aplicação nos mais distintos ambientes e dentro de um amplo leque de opções de base administrativa, indo do público ao privado.

         Foi a 28 anos que um grupo de oito brasileiros, ao participar das comemorações dos 25 anos da Associação Colombiana de Recreação, desenvolveu no Brasil a concepção do primeiro Encontro Nacional de Profissionais de Recreação e Lazer, que logo em seguida assumiu a nomenclatura de Encontro Nacional de Recreação e Lazer – ENAREL, cuja 28ª edição será realizada em Natal de 15 a 18 de novembro próximo.

         Um exemplo desse avanço operacional no campo do lazer está expresso, por exemplo, no “Plan Nacional de Recreación 2013-2019”, elaborado pela FUNLIBRE (www.funlibre.org) e pelo COLDEPORTES - Departamento Administrativo del Deporte, la Recreación, la Actividad Física y el Aprovechamiento del Tiempo Libre (www.coldeportes.gov.co) que vem sendo reescrito ao longo das duas últimas décadas, focando suas metas em quatro eixos prioritários: vivências, gestão, pesquisa e formação.

         Creio que estamos passando por um momento de “efervescência” na área tanto no Brasil como na região quando esse grupo de representantes estrangeiros no citado evento conseguiu listar mais de uma dezena de encontros técnico-científicos para os próximos doze meses.

         Vale a pena focar nossos mais para América Latina.