Conhecimento Sobre Primeiros Socorros Por Professores de Educação Física
Por Alessandro Silva da Rosa (Autor), Ana Cláudia Fernandez (Autor), Antônio Cesar Bastos da Silva (Autor), Marcia Maria de Azeredo Coutinho (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: Acidentes estão sujeitos a ocorrer em qualquer lugar. No âmbito escolar, são constantes e inerentes à vontade dos estudantes. Devido as características da idade (crianças e adolescentes) e algumas práticas educacionais (aulas educação física e atividades de recreação) podem resultar em lesões ou sequelas que potencialmente aumentam em frequência, quando o ensino for de tempo integral. Objetivo: O estudo buscou averiguar o conhecimento por professores de educação física sobre primeiros socorros no ambiente escolar. Materiais e métodos: Participaram da pesquisa, quantitativa e de campo, 16 professores de educação física, de ambos os sexos, atuantes nas escolas municipais de tempo integral de Campo Grande - MS (educação infantil e ensino fundamental I), a amostra consentiu voluntariamente sua participação ao assinar um termo livre e esclarecido; e respondeu, de forma ativa, a um questionário elaborado pelos próprios autores sobre a temática em questão. Resultados: Em relação a aptidão em mediar situações de urgência/emergência 37,5% da amostra consideram-se aptas; 37,5% relataram serem parcialmente aptas e 25% consideram-se inaptas. Toda a amostra vivenciou o assunto na graduação e 87,5% realizaram alguma qualificação após o período formativo superior. Os professores descreveram que as afecções musculoesqueléticas, as hemorragias e as convulsões são as intercorrências mais recorrentes. Entretanto, 28,5% dos professores desconhecem os números de acionamento de socorro especializado, tais como: SAMU -192 e/ou Bombeiros – 193. Dado este, preocupante, pois é um recurso fundamental na prestação de socorro. Observou-se que a amostra potencialmente presta um socorro humanizado decorrente do convício com as possíveis vítimas. Conclusões: A maioria dos professores dispõe de conhecimento para mediar alguma espécie de socorro, entretanto, recomenda-se reciclagens periódicas para a fixação dos procedimentos a serem adotados visando a agilidade, segurança e sucesso na assistência a vítima.