Resumo

Introdução: Acidentes estão sujeitos a ocorrer em qualquer lugar. No âmbito escolar, são constantes e inerentes à vontade dos estudantes. Devido as características da idade (crianças e adolescentes) e algumas práticas educacionais (aulas educação física e atividades de recreação) podem resultar em lesões ou sequelas que potencialmente aumentam em frequência, quando o ensino for de tempo integral. Objetivo: O estudo buscou averiguar o conhecimento por professores de educação física sobre primeiros socorros no ambiente escolar. Materiais e métodos: Participaram da pesquisa, quantitativa e de campo, 16 professores de educação física, de ambos os sexos, atuantes nas escolas municipais de tempo integral de Campo Grande - MS (educação infantil e ensino fundamental I), a amostra consentiu voluntariamente sua participação ao assinar um termo livre e esclarecido; e respondeu, de forma ativa, a um questionário elaborado pelos próprios autores sobre a temática em questão. Resultados: Em relação a aptidão em mediar situações de urgência/emergência 37,5% da amostra consideram-se aptas; 37,5% relataram serem parcialmente aptas e 25% consideram-se inaptas. Toda a amostra vivenciou o assunto na graduação e 87,5% realizaram alguma qualificação após o período formativo superior. Os professores descreveram que as afecções musculoesqueléticas, as hemorragias e as convulsões são as intercorrências mais recorrentes. Entretanto, 28,5% dos professores desconhecem os números de acionamento de socorro especializado, tais como: SAMU -192 e/ou Bombeiros – 193. Dado este, preocupante, pois é um recurso fundamental na prestação de socorro. Observou-se que a amostra potencialmente presta um socorro humanizado decorrente do convício com as possíveis vítimas. Conclusões: A maioria dos professores dispõe de conhecimento para mediar alguma espécie de socorro, entretanto, recomenda-se reciclagens periódicas para a fixação dos procedimentos a serem adotados visando a agilidade, segurança e sucesso na assistência a vítima.

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