Conseqüências Cardiorrespiratórias e Antropométricas da Redução da Massa Muscular Pelo Envelhecimento em Mulheres
Por Damiana Tortolero Pierine (Autor), Fábio Lera Orsatti (Autor), Nailza Maesta (Autor), Roberto Carlos Burini (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 17, n 4, 2009. Da página 72 a 77
Resumo
O estudo objetivou verificar a influência da variação da massa muscular, durante o envelhecimento, na aptidão cardiorrespiratória e nas alterações da composição corporal em mulheres acima de 40 anos. Foram estudadas 211 mulheres, estratificadas em 3 grupos etários (GE), sendo G1 (40-49 anos), G2 (50-59 anos) e G3 (?60anos), e segundo a distribuição percentilar do índice de massa muscular [IMM = massa muscular (kg) / estatura (m)2], sendo percentil ?33% (p33) e percentil ?67% (p67). Calculou-se o índice de massa corporal (kg/m2) e por meio da impedância bioelétrica (BIA) foi determinado o percentual de gordura corporal (%G) e a massa muscular (MM). Para determinação da aptidão cardiorrespiratória foi utilizado o teste de milha e calculado o consumo máximo de oxigênio (VO2máx). Os dados foram analisados utilizando ANOVA e teste t de Student. O grupo p33 reduziu significantemente (p G2 (17kg) > G3 (15kg)]. No grupo p67 houve redução (p G3 (20kg)]. O VO2máx comportou-se de forma semelhante à massa muscular. Com relação ao %G, o p33 não apresentou diferença significativa entre os GE, o p67 apresentou redução (p