Consequências da pandemia de covid-19 na coordenação motora de alunos de uma escola pública

Por Mauro Rogério dos Reis (Autor), Ricardo Kinal (Autor), Wagner Severgnini (Autor).

Parte de Boas práticas na educação física Catarinense 2022 . páginas 71 - 86

Resumo

Desde o início de 2020, o mundo enfrenta uma grave pandemia devido à infecção pelo vírus SARS-CoV-2, que provoca a covid19, detectado na China em dezembro de 2019 (GOODMAN; BORIO, 2020). Diante desse cenário, para o enfrentamento da pandemia mundial, Liang (2020) coloca que devem ser utilizados, como medida não farmacológica, o distanciamento e o isolamento social, sendo essas as estratégias de controle para disseminar o vírus na população pelo distanciamento físico e pela redução da mobilidade. No Brasil, assim como em diversos países, o número dos casos também aumentou exponencialmente, e com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde do Brasil, vários governadores anunciaram uma série de medidas para contenção do contágio. Em março de 2020, as instituições de ensino suspenderam as aulas presenciais a fim de combater a disseminação do novo coronavírus. Assim, foi necessário que os gestores educacionais desenvolvessem novas estratégias para que houvesse continuidade aos estudos de forma remota, prezando pelo isolamento social (BARRETO; ROCHA, 2020). Tratando-se da suspensão das aulas presenciais e do fechamento das escolas, com o ensino sendo realizado de forma remota, são colocadas em risco a garantia da alimentação escolar do estudante e a atividade física regular nas aulas de Educação Física.