Considerações Biomecânicas do Movimento Humano Como Fenômeno da Natureza Física: Um Modelo Sustentável de Repercussões na Promoção da Saúde e da Qualidade de Vida
Por Alberto Carlos Amadio (Autor), Júlio Cerca Serrão (Autor), Luis Mochizuki (Autor).
Em XVII Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Introdução
estudo do movimento humano No domínio de estudos sobre história da análise do movimento humano relacionado à saúde, na antiguidade grega (400 AC), Homer, Platon, Aristoteles, Hyppokrates caracterizavam o treinamento como verdadeira busca da beleza física e a saúde decorrente do almejado equilíbrio entre espírito e corpo e também a busca do êxtase do sangue, designado como alegria de viver e que em nenhum lugar pode ser encontrado de forma tão intensa como na prática da atividade física (DIEM, 1964). As raízes científicas da denominada ginástica terapêutica com bases em conhecimentos doutrinários têm origem nas argumentações de Hyppokrates e que foram sistematizadas e divulgadas por Galen (200 AC) e que determinava o sucesso do desempenho estar sempre dependente do rendimento mínimo, ou seja, uma simples caminhada à título de passeio não surte efeitos rendidores (SAURBIER, 1955). Mercurialis e Herodikos von Selymbria (1530-1601) fundamentam a ginástica curativa através dos ensinamentos de Platon sobre as bases científicas aplicadas aos cuidados com as enfermidades por meio de exercícios corporais que foram demonstrados pelos meios e procedimentos naturais. Ling (1776- 1839) tinha a intenção de disseminar e de fomentar a saúde pela atividade física cientificamente estruturada, pensamento este que também foi partilhado e trabalhado por Jahn (DIEM, 1964).