Resumo

O aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, o baixo nível de atividade física, especialmente em mulheres, somados ao aumento do tempo sedentário, motivaram instituições de saúde a promoverem as atividades físicas para prevenção e melhoria da saúde e de seus determinantes. Neste contexto, é importante fazer educação em saúde para mulher, com foco na relação entre saúde e atividade física, de forma contextualizada e inovadora, compreendendo a mulher em sua totalidade, diversidade e especificidade.

Objetivo: Descrever a construção de um recurso educacional em formato de podcast sobre saúde da mulher e atividade física.

Métodos: Estudo descritivo, do tipo metodológico para construção do recurso educacional em formato de podcast digital, baseado no método CTM3 (Concepção do produto, referencial Teórico e referencial Metodológico baseado em três teorias - estados de ego, aplicação multissensorial e utilização de âncoras) e abordando temas relacionados à saúde da mulher e atividade física. O público-alvo foram mulheres e profissionais da saúde que se interessem pela temática. Foram elaborados roteiros estruturados para quatro episódios iniciais, utilizando uma linguagem simples e acolhedora, com conteúdo relevante e abordagem pluralizada.

Resultados: O recurso educacional denominado “Você POD, Querida!” foi gravado em áudio e vídeo com o intuito de atingir mais telespectadores e ouvintes e de modo a ser disponibilizado em plataformas de mídia. Quatro temas foram abordados: “mulher e saúde”, “mulher, vida ativa e corrida”, “gestação ativa e suas adversidades” e “mudança corporal e estilo de vida”. Um tema e uma entrevistada por episódio, onde a autora atuou como interlocutora, assumindo o papel de especialista em sua área de formação como profissional de educação física e fazendo indagações pertinentes ao tema, durante 20’ a 25’.

Conclusões: O podcast fortalece uma perspectiva didática com um dinamismo de democratização de informações contemporâneas e atuais, elencando aspectos da mulher de maneira sutil, despretensiosa e humanizada, reforçando o fazer educação em saúde e transcendendo o ensino em saúde, uma vez que redirecionar a vida não implica, necessariamente, em uma mudança por completo de paradigmas, mas um passo a passo voltado para saúde e qualidade de vida.

Acessar