Conteúdo Voleibol na Formação Acadêmica da Educação Física - Breves Reflexões
Por Ana Luiza Vieira (Autor), Daniel Beltrão (Autor), Gilberto Freitas (Autor), Karla Toniolo (Autor).
Em XVI Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
O objetivo do presente estudo foi verificar e refletir acerca do conteúdo Voleibol utilizado na formação acadêmica em Educação Física. Foi realizada uma pesquisa documental e análise de conteúdo das matrizes curriculares e respectivas ementas, utilizadas em 2015, dos nove cursos de Educação Física existentes nas instituições públicas de Pernambuco (Brasil). A composição curricular de cada curso disponibilizava ao acadêmico variação de uma carga horária mínima relativa à disciplina obrigatória à máxima, relativa à soma da obrigatória à optativa, tanto nos bacharelados (cursos 1, 3, 5, 7), quanto nas licenciaturas (2, 4, 6, 8, 9), a saber: 1 e 2 de 31,5 a 103,5 horas; 3 e 4 de 60 a 90; 9 de 30 a 90 horas. Enquanto outros não apresentaram variação, como 5 e 6 (45); 7 (60), e o curso 8 que não dispunha da referida disciplina. Percebe-se uma considerável distinção entre as cargas horárias dos bacharelados, quando o acadêmico numa instituição pode dispor de 103,5 horas a 45, noutra. Assim como nas licenciaturas, o discente pode dispor de 103,5 horas a não dispor de nenhuma carga horária. Os conteúdos comuns à maioria dos cursos foram: História, Características, Regras, enquanto conteúdos, como Análise de Jogo, foi encontrado em apenas três cursos. As desigualdades observadas parecem acarretar além da redução horária, um défice de conhecimentos específicos. Tais limitações, reforçam a importância de serem efetivadas novas reflexões no âmbito da composição e distribuição curricular dos cursos de Educação Física. Os principais resultados são discutidos à luz da literatura existente.