Resumo

O esporte, em suas mais variadas dimensões e práticas, pode ser entendido como um fenômeno global, mercantilizado e espetacularizado, que vem crescendo bastante em número de participantes, sendo ativos ou passivo (Marchi Jr., 2015). No Brasil esse fenômeno pode ser melhor evidenciado durante os anos de 2014 a 2016, período de tempo no qual o país foi o palco de Megaeventos esportivos, como Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos Rio (2016), tais eventos proporcionaram mais do que apenas o legado esportivo para gestores esportivos, atletas e praticantes das modalidades esportivas que fizeram parte dessa edição dos jogos, após a realização desses eventos surgiram mais reflexões direcionadas para a gestão do esporte. A partir disso é possível considerar que as demandas do esporte exigem um alto nível de reflexão e gestão organizacional para o bom funcionamento e acesso a esses esportes. Introdução: A gestão do esporte é considerada um conjunto de ações que acontecem no interior das organizações esportivas, com o objetivo de tornar mais efetiva, em termos administrativos, a promoção do esporte em suas diferentes manifestações, serviços e produtos, visando atender os interesses e necessidades de diferentes grupos (Parks, Quaterman & Thibault, 2007; Rocha & Bastos, 2011; Mazzei & Bastos, 2012; Chelladurai, 2013; Mazzei e Rocco Junior 2017). Nesse sentido, o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva (IPIE), vinculado à Universidade Federal do Paraná (UFPR), busca promover a melhoria dos processos de gestão em entidades esportivas do setor público e privado, contemplando todos os níveis de atuação do Sistema Nacional de Esporte. Um dos projetos desenvolvidos pelo instituto é denominado Programa de Gestão do Esporte nos Estados e Municípios (GEEM), que tem como funcionalidade o levantamento amplo de dados sobre as políticas públicas municipais de esporte no Brasil (Mezzadri., 2020).

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