Contribuições da Gordura Corporal, Massa Livre de Gordura e área Muscular do Braço no Desempenho Atlético de Jogadores de Basquetebol em Cadeira de Rodas
Por Lúcia Oliveira (Autor), Saulo Fernandes Melo de Oliveira (Autor), Fernando Guimarães (Autor), Manoel da Cunha Costa (Autor).
Resumo
Os objetivos deste estudo foram: verificar a relação (1) e dependência (2) entre gordura corporal ( GC ), massa livre de gordura ( MLG ) e área muscular do braço ( AMB ) com desempenho atlético de jogadores de basquetebol em cadeira de rodas. Vinte e dois indivíduos foram avaliados de acordo com a seguinte ordem, em intervalos de 24 horas: a) medidas antropométricas e o teste anaeróbio de Wingate (dia 1); b) avaliação do VO 2pico e limiar (2); e c) testes específicos (3). Os resultados mostraram relações satisfatórias de AMA com handgrip esquerda (r = 0,36; p = 0,08), VO2pico (r = 0,59; p = 0,03), lançamento de bola medicinal (r = 0,54; p = 0,00) , absoluto (r = 0,61; p = 0,00) e potência anaeróbia relativa (r = 0,67; p = 0,00). BFcom handgrip à esquerda (r = 0,43; p = 0,03), lançamento de medicine ball (r = 0,50; p = 0,01), absoluto (r = 0,77; p = 0,00) e relativo (r = 0,82; p = .00) potência anaeróbica. E FFM com handgrip (r = 0,44; p = 0,03), lançamento de medicine ball (r = 0,43; p = 0,03), absoluto (r = 0,64; p = 0,00) e relativo (r = 0,69) p = 0,00) potência anaeróbica. As análises de regressão revelaram que apenas os modelos preditivos pela AMA apresentaram bons coeficientes de determinação para o VO 2pico (r 2 = 0,35; p = 0,00), lançamento de bola medicinal (r 2 = 0,29; p = 0,00), absoluto (r 2 = 0,37; p = 0,00) e relativo (r 2= 0,46; p = .00) Potência anaeróbica. Os resultados indicaram a importância de considerar algumas medidas antropométricas, em especial o tecido muscular, para o treinamento esportivo e avaliação do desempenho atlético de jogadores de basquetebol em cadeira de rodas.