Resumo

OBJETIVO: Verificar os níveis da pressão arterial sistólica e diastólica de mulheres idosas praticantes regulares do método Pilates, associado com palestras sobre educação em saúde.

MÉTODOS: Estudo quase-experimental com 81 mulheres idosas (68,21±7,05 anos). As participantes foram divididas em Tercis, de acordo com o número de presenças nas atividades: T1: 1 a 12 visitas; T2: 13 a 24 visitas; e, T3: 25 a 36 visitas. Os valores da pressão arterial (PA) foram classificados em: pressão controlada – pressão arterial sistólica (PAS) inferior a 140 mmHg e pressão diastólica (PAD) até o limite 90 mmHg –; pressão arterial não controlada (PANC) (valores da PAS>140 mmHg e PAD>90 mmHg). Por meio de um questionário foram coletados dados sociodemográficos, comorbidades, hábitos de vida e número de medicamentos. Adicionalmente, foram mensurados o índice de massa corporal (IMC) e a circunferência abdominal (CA). O teste qui-quadrado foi utilizado para comparar as variáveis nominais. Diferenças estatísticas entre os grupos foram estabelecidas pela ANOVA. A análise de regressão logística verificou o efeito da assiduidade sobre os valores da PAS e da PAD controlada e não-controlada. O nível de significância adotado foi de α=0,05.

RESULTADOS: Alcoolismo, tabaco e morar só apresentaram níveis estatísticos de significância (p≤0,5). Verificou-se que a assiduidade nas atividades mostrou razão de chance (OR) de 17% para obtenção de níveis de PAD controlada e que o não comparecimento nas atividades determinou 58% de chance para níveis de PAS não-controlada.

CONCLUSÕES: O controle dos níveis pressóricos se apresentou diretamente proporcional à assiduidade das idosas na prática do Pilates e nas palestras sobre educação em saúde

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