Resumo

A deterioração do desempenho físico e mental, em atividades físicas, laborais ou pessoais, constitui-se como principal desfecho e é fator consensual para a constatação do estresse acumulado, fadiga crônica, síndrome do overtraining ou de burnout, por exemplo. Entretanto, a depleção energética e o prejuízo parcial do desempenho podem ser administrados e levar à supercompensação de adaptações fisiológicas. Nesse contexto, é imprescindível monitorar o efeito do estresse crônico, mas não há consenso sobre quais ferramentas utilizar, em função de imprecisões, difíceis interpretações e inconclusões. Sendo assim, o objetivo da presente revisão é compartilhar informações conceituais sobre o estresse, seu papel no desenvolvimento da fadiga crônica, apontando limitações, lacunas e perspectivas futuras quanto às possibilidades de monitoramento. Para a construção dos argumentos e apresentação de possíveis soluções, foram utilizados exemplos das ciências do exercício e esporte. Espera-se que o conhecimento compreendido possa nortear ações em diferentes áreas de atuação profissional, favorecendo a gestão de recursos humanos.

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