Resumo

Desde a década de 30, os autores brasileiros discutem o problema da qualidade dos fitoterápicos e plantas medicinais, relacionando desde então, o conjunto de fatores que influencia a qualidade de um produto dessa natureza. Infelizmente ainda hoje esta situação persiste, pois a qualidade das drogas oferecidas no comércio ao consumidor é preocupante, principalmente considerando que o uso de plantas medicinais na forma de chá sempre esteve presente no dia a dia da população de baixa renda como terapia alternativa. Baseando-se nisso foram realizados testes com a planta medicinal Curcuma longa L, da família Zigeribiaceae, popularmente conhecida como alçafrão, geralmente utilizada na industria alimentícia e culinária como corante. Esta apresenta vários compostos químicos como ácidos graxos, açúcares, amido carvona e princilpalmente curcumina que é responsável pelos efeitos biológicos: antiinflamatório, antibiótico, antioxidante, antiespasmódico, anti-reumático, citoprotetor entre outros. O presente trabalho tem como objetivo a revisão da utilização de Curcuma longa. Avaliou-se a qualidade da droga vegetal (perda por dessecação e cinzas totais), e analise fitoquímica. Também foram analisados dois tipos diferentes de tinturas quanto a características organolépticas , resíduo seco, pH e cromatografia. Os resultados demonstraram que das duas amostras analisadas, apenas uma delas apresentou flavonóides. Em relação a análise dos extratos hidroalcóolico, observou-se que as características organolépticas não diferiram. No entanto, o resíduo seco foi diferente entre os testes, isto demonstra que a graduação alcoólica e a granulometria interferem nas tinturas.