Resumo

Resumo: Parachute adiciona um arrasto adicional ao normalmente criado pelo corpo e movimento dos nadadores, o que acarreta imposições de tarefa, exigindo que os nadadores reorganizem seu padrão neurotomor, a fim de melhorar a continuidade de propulsão para superar a sobrecarga externa adicional. Tem sido demonstrado que diferentes tamanhos de parachute induzem distintas auto-organizações nos modelos de coordenação dos nadadores e afetam a frequência de braçadas, o comprimento de braçadas e a velocidade. O objetivo do presente estudo foi analisar como o uso de diferentes tamanhos de parachute afeta os parâmetros de braçada e de coordenação. Dez nadadores competitivos (idade 19,6 ± 1,2 anos) foram voluntários para participar deste estudo. Os testes consistiram em um esforço máximo de 25 m em nado crawl para cada condição: natação livre (i.e., sem equipamento), usando parachute de 100 cm2 (PEQUENO), usando parachute de 400 cm2 (MÉDIO) e usando parachute de 900 cm2 (GRANDE), em ordem aleatória. O uso de parachute diminuiu significativamente a velocidade e a freqüência de braçadas em todas as condições experimentais. O comprimento de braçadas diminuiu significativamente nas condições MÉDIO e GRANDE. Fases B, C e D foram alteradas significantemente, enquanto que o índice de coordenação alterou no parachute de tamanho maior, modificando o modelo de coordenação de oposição para superposição. Concluiu-se que as mudanças nos parâmetros de braçada e coordenação variam de acordo com o tamanho da sobrecarga. Dessa forma, é possível manipular diferentes tamanhos de parachute, a fim de obter adaptações desejáveis na coordenação, desde que determinadas individualmente.

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