Resumo

O objetivo deste artigo é discutir, através de uma série de entrevistas realizadas com as jogadoras que participam das competições de elite do rugby feminino, a forma como as atletas entendem a sua prática em uma modalidade pouco conhecida do público em geral e considerada pela sociedade uma prática violenta e com valores atrelados à masculinidade heteronormativa e como, a partir dessa vivência, elas lidam com a própria sexualidade e com as diferentes interpretações que a sociedade faz delas, a partir da ótica da terceira onda do feminismo. Constatamos que as participantes consideram que cada mulher é livre para construir sua própria identidade, optando ou não por seguir os valores atrelados pela sociedade. Apesar disso as praticantes, para iniciar a prática e mantê-la, ainda encontram resistência da sociedade e da própria família


 

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