Corpo e Gênero nas Práticas Inclusivas de Ginástica Para Todos na Educação Física Escolar
Por Dayane da Silva Oliveira (Autor), Leonardo Mercês de Oliveira (Autor), Taynara Reges Cardoso (Autor), Thiago Camargo Iwamoto (Autor).
Resumo
O artigo tem como objetivo refletir e analisar o processo das práticas de inclusão que permeiam a Ginástica para Todos na Educação Física Escolar, atentando-se as relações sociais de corpo e gênero. A metodologia segue a perspectiva de revisão narrativa, utilizando fontes que discutem sobre a Ginástica para Todos, inclusão, corpo e gênero. A constituição da inclusão ao longo do processo histórico, desvela uma cultura de exclusão/segregação presente na humanidade. Os inúmeros estereótipos e rótulos que estão presentes na imagem do próprio corpo, traduzem uma pseudo representatividade que é mascarada por influências sociais/culturais. Assim como outros conteúdos aplicados na Educação Física Escolar, a Ginástica para Todos possui o papel de elucidar sujeitos que lutam, resistem e se colocam frente as dificuldades em um contexto seletivo e hegemônico, oportunizando aos participantes uma integração, interação e sociabilidade, sem haver distinção do que é oportuno para os corpos de homens e mulheres. Essa prática possibilita a experiência e vivência sem que haja um reforço dos movimentos que são instituídos pela sociedade de acordo com o gênero. Por fim, o conteúdo da Ginástica para Todos é uma das melhores alternativas para Educação Física Escolar, uma vez que não estimula a segregação de gêneros.