Resumo


Este artigo pretende refletir criticamente acerca das relações entre meios de comunicação de massa e atuação artística no âmbito das artes presenciais. Pretendemos contrapor a Teoria da Dessensibilização, segundo a qual a exposição continuada a imagens de violência causariam uma anestesia social, à experiência de ser espectador de uma obra inspirada nestas imagens. As performances "Manaus: eles estão bem mortos" e "Ardeu 33 vezes", de autoria desta pesquisadora, serão olhadas sob os prismas da função histórica do artista no registro de acontecimentos brutais na sociedade, numa análise contextualizada nos dias da COVID-19. As reflexões serão tecidas com o amparo de pensadores como como Boris Groys, Achille Mbembe e Lanussi Pasquali, entre outros.
 

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