Resumo

É nos marcos da indústria cultural que se estrutura boa parte das práticas pedagógicas contemporâneas. Não é diferente no que se refere à educação do corpo, seja no esporte, seja em outras formas de cultuar o corpo. No presente trabalho analiso algumas das expressões da presença do corpo nos esquemas da indústria cultural. Apoiando-me nas contribuições originais de Max Horkheimer e Theodor W Adorno, analiso as contradições e os ardis mistificadores do "tempo livre", do processo de racionalização do corpo no esporte e no fitness, pensando-os nos limites da sociedade administrada, onde se encontram com a deformação da consciência e com a glorificação da experiência da dor. Ao final, reencontro ambigüidades do esporte em uma nova constelação, pensando, nas relações com o corpo, a possibilidade - e a legitimidade - da esperança.

 

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